Ciudad de Mexico: A Zona Leste do mundo

No meu regresso da Califórnia em novembro, peguei um vôo que fazia escala na Ciudad de Mexico. Aproveitando-me das maravilhas oferecidas pela não necessidade de visto devido ao fato de portar um passaporte de origem européia, resolvi conhecer as nobres terras mexicanas.

Merda!

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Nobre flâmula mexicana

Já ouvi relatos bem desagradáveis sobre a capital mexicana. É bem pior do que parece, entretanto. Pra começar, logo que cheguei comecei a me sentir muito mal por não ter um bigode. Se até as mulheres têm, é porque eles devem considerar algo realmente importante. Depois dessa viagem, tenho até a impressão de que os mexicanos só deixam o bigode crescer para ficarem mais parecidos com a mãe.

Conhecendo assim o povo mexicano, finalmente entendi porquê a tequila é tão forte. É uma questão de procriação da espécie. Só mesmo com muita tequila os mexicanos conseguem manter alguma relação entre eles.

O aeroporto da Ciudad de Mexico não tem nem lugar pra sentar. Acho que o pessoal estava preferindo ficar por lá do que sair pela cidade.

O México, entretanto, tem algumas coisas interessantes… Tem um cara lá que deve 14 meses de aluguel, por exemplo. Tem também taco, que lá é praticamente uma versão ainda mais porca de nosso churrasco grego. Eles são servidos em pratos embrulhados em um saco plástico para que não seja preciso lavar a cada cliente. Tenho que concordar que é bastante inteligente. Outra coisa mexicana mundialmente conhecida: Gripe suína. Logo no aeroporto você é filmado por uma câmera com sensor de temperatura. Por sorte eu sou um cara frio.

E tem coisas realmente muito boas no México. A fronteira com os Estados Unidos, por exemplo. Um outro ponto positivo do país é que as três melhores coisas do México podem ser apreciadas sem ter que ir pra lá: Chaves, tequila e Salma Hayek.

Foi bom deixar a Ciudad de Mexico para o fim. Depois de conhecer tantos lugares maravilhosos, pessoas interessantes, cidades que funcionam, foi ótimo ir finalmente pra um lugar pior que São Paulo. A única coisa que podia ser melhor, que é o trânsito, empata.

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Festival Nacional da gripe suína

Depois de 9 horas passeando por lá, deixei o México levando três ótimas tequilas, uma dúzia de fotos da catedral do México e da festa noturna que encontrei e livre de medos caso o avião caísse. Se eu morresse e fosse pro inferno, não teria como ser pior que a Ciudad de Mexico.